Sentir ou ouvir

“O pecado não está na isca, está na mordida”.

“Ele... foi fortalecido na fé...” – Romanos 4:20.

Você já leu a história de Isaque abençoando seus dois filhos quando estava velho, quase cego e perto da morte, no capítulo 27 do livro de Gênesis?
Quando Jacó, o filho mais novo, quis a parte de seu irmão mais velho Esaú na herança da família, que era o dobro, sua mãe Rebeca ajudou-o a roubá-la. Sabe como ela fez isso? Esaú era peludo e Jacó tinha a pele lisa. Então Rebeca envolveu os braços e o pescoço de Jacó com pelo de cabra e lhe deu as roupas de Esaú para vestir.
Quando Jacó foi à presença de seu pai idoso fingindo ser Esaú, Isaque pediu que ele se aproximasse para que pudesse senti-lo. Seu pai disse a ele que a voz era a voz de Jacó, mas que o cheiro era de Esaú, então ele decidiu confiar no que sentia e não no que ouvia. Como resultado, Isaque entregou o direito de primogenitura que era destinado ao seu primogênito, Esaú, para o seu segundo filho, Jacó.
Moral da história: Isaque foi enganado pelo que sentiu. Ora, sabemos que Deus estava agindo em toda essa situação. Mas o ponto importante aqui é: você nem sempre pode confiar nos seus sentimentos, pois eles nem sempre estão alinhados com a Palavra de Deus, e por isso podem enganá-lo.
Você diz: “Não falo com minha família há mais de um ano porque meus sentimentos foram feridos”. Supere isso! Aprenda a perdoar. Recuse-se a continuar ofendido. Pratique o amor. Se você permitir que os sentimentos governem sua vida, eles irão estragá-lo.
Sentimentos são como filhos mimados: quanto mais você for indulgente com eles, mais eles o controlarão. Não suprima seus sentimentos nem os negue; mas não seja guiado por eles!

“Quando você tiver realizado a sua tarefa diária, vá dormir em paz; Deus está acordado”.

por Antonio Donizeti Biseo 

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