Quando as Coisas se acalmarem

Entre no jogo“Ensina-nos a entender a brevidade da vida, para que possamos crescer em sabedoria”. – Salmo 90:12.

Ele trabalhava doze horas por dia e às vezes nos finais de semana. Até quando não estava trabalhando, ele estava pensando no trabalho. Sua mulher tentava fazê-lo desacelerar. Ele sabia que eles não eram mais tão próximos quanto haviam sido antes. Ele não tinha a intenção de se afastar, mas o fato é que ela parecia sempre estar querendo o seu tempo e essa era a única coisa que ele não tinha para dar. Ele estava vagamente ciente de que seus filhos estavam crescendo e que ele estava perdendo isso. Eles reclamavam dos livros que ele não estava lendo para eles, dos jogos que não estava jogando com eles e das viagens que não estavam fazendo juntos. Depois de algum tempo, eles pararam de reclamar ou de esperar que a vida pudesse ser diferente. “Terei mais tempo livre quando as coisas se acalmarem”, ele pensava. Quando ele se sentia culpado, dizia a si mesmo: “Estou fazendo isto por eles”. Sua mulher lhe perguntava sobre ir à igreja, mas ele dizia: “Teremos muito tempo para esse tipo de coisa quando as coisas se acalmarem”. O médico lhe disse que ele tinha pressão alta e colesterol alto – mas ele disse a si mesmo que teria muito tempo quando as coisas se acalmassem.  Silenciosamente, eficazmente, irresistivelmente, seu corpo estava se preparando para matá-lo.  Uma manhã, sua mulher acordou às três da manhã e ele não estava ao lado dela. Ela desceu para arrastá-lo para a cama e viu-o ainda sentado diante do computador, com a cabeça caída. Ela tocou-o, mas ele não respondeu. Quando os paramédicos chegaram, disseram a ela que ele havia sofrido um enfarte fulminante. As coisas finalmente haviam se acalmado! 

Comentários