Desde 1968, os personagens da história em quadrinhos The Lockhorns trocam grosserias e ironias em sua vida matrimonial. Hoje as tiras são publicadas em mais de 500 jornais, e entretêm milhões de leitores com coisas que o casal diz um ao outro: “Claro que podemos conversar agora. Só não fique em frente da TV.” A esposa, sem deixar de dar respostas ofensivas equivalentes, está pronta para dizer algo assim: “Claro, eu gasto mais do que você ganha, mas tenho confiança em você.”
Ao rirmos, quem sabe descobrimos um pouco de nós mesmos nisso. O sarcasmo é tão comum e muito mais sério do que queremos acreditar. E pode ser mais prejudicial do que as contusões físicas. Salomão disse que há pessoas que usam as palavras como espada (Provérbios 12:18) e que falar com maldade pode esmagar o espírito (15:4).
Controlar nosso falar não é fácil porque o verdadeiro problema não são as nossas palavras, mas o nosso coração. Por detrás dos insultos é bem provável que encontremos em nós mesmos a insegurança, temor ou culpa para nos proteger, à custa de outros.
Será que existe algo positivo em palavras abusivas? Não, a não ser que as tomemos como advertência de que não estamos caminhando com Cristo. Em sua aceitação e graça, não açoitaremos uns aos outros, na tentativa de nos protegermos a nós mesmos.
A linguagem abusiva revela o coração pecaminoso.
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